Gasto por voto dos eleitos cresceu até 172% desde 2002 em SC
Um levantamento dos resultados das eleições gerais de 2002, 2006, 2010 e 2014, com as prestações de contas de 234 eleitos apresentadas oficialmente ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no término das campanhas. Todos os valores monetários foram atualizados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, que mede a inflação oficial no país.
Um dos resultados encontrados é o constante encarecimento das campanhas eleitorais para todos os cargos: governador, senador e deputados federal e estadual. Uma prática que será limitada neste ano, por conta da legislação eleitoral. Para se ter ideia, Raimundo Colombo (PSD) se reelegeu em 2014 governador do Estado em turno único declarando custo de R$ 12,6 milhões – que em valores atualizados representam cerca de R$ 15,4 milhões. Se esse montante fosse aplicado no pleito deste ano, a chapa de Colombo ultrapassaria em 70% o limite estipulado pela lei, que será de R$ 9,1 milhões para o primeiro turno neste pleito.
Enquanto em 2002 os 40 deputados estaduais eleitos despenderam em média R$ 6,33 (em valores atualizados) por voto recebido, na última eleição majoritária o custo médio alcançou R$ 17,23 – 64,4% mais caro do que os eleitos deputados federais tiveram de gastar, isso que desde 2002 a disputa pela Câmara dos Deputados teve alta de 110% no custo médio por voto obtido.
Para este pleito, candidatos à Assembleia Legislativa terão teto de gastos de R$ 1 milhão. Já os postulantes à Câmara não poderão gastar mais do que R$ 2,5 milhões até o fim da campanha. Candidatos ao Senado terão limite de R$ 3,5 milhões.
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